O Raio de Março fechou seu verão. - Análise do Pentão #75
- Penta Rodriguez
- há 5 minutos
- 3 min de leitura

Que noite. QUE NOITE.
Foi algo tão incrível que eu tive que tomar um tempo pra coletar meus pensamentos, tudo que eu senti... Cara, quando esse confronto foi anunciado eu não esperava NADA, nada. Tinha acabado o ano ali.
E aí, o impossível aconteceu.
Mas vamos começar do começo. Onde estávamos na última análise?
O time tinha acabado de enfrentar o Botafogo, com o Memphis desencantando e o trio voltando. Eles começariam sua primeira partida juntos na ida contra o Palmeiras desde... a volta contra o Palmeiras. Sim, aquela final, o eterno 27 de Março.
Então chegamos no dia 30 de Julho. Logo pela manhã, o Liverpool ganhou um amistoso contra o Yokohama F. Marinos com gols de Florian Wirtz (seu primeiro pelo clube), Trey Nyoni e Rio Ngumoha, cria da base que parece ser o Lamine Yamal de Anfield e que provavelmente será pauta das discussões mais irritantes do Twitter envolvendo comparações com o Estêvão.

Vale mencionar que tinha um alerta de tsunami pra Yokohama naquele dia. Contarei para as gerações futuras sobre o dia que o Liverpool parou um Tsunami.
Além disso, o Diaz também foi vendido pro Bayern.
Enfim. O momento que todos estavam esperando.
Eu lembro bem. Estava vendo o jogo pelo Amazon Prime, com narração do Galvão (não suporto o Luís Roberto) quando o Gustavo Gomez acertou o Memphis dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Yuri Alberto foi pra bola e o Weverton pela primeira vez desde que esteve frente a frente com Nils Petersen no Maracanã em 2016 foi pegador de pênaltis.
E aí eu já tinha visto o script. Fui tomar banho e depois acompanhei o jogo pelo Twitter.
E então, aos 79 minutos de jogo, o incrível acontece. Matheuzinho cruza a bola na área e Memphis Depay conclui para o fundo das redes.
E assim terminou. Largamos na frente. O clube todo fudido, endividado, quase num transfer ban por causa daquele Felix Torres do caralho, ganha de um dos mais ricos do país, o mais bem gerido.

E aí foi a espera até dia 6.
No fim de semana, a Red Bull estava pior que uma lobotomia e o Norris ganhou. Puta que pariu. Pelo menos o Bortoleto pontuou. No domingo, empatamos em casa com o Fortaleza (abram o olho no Brasileirão por favor). Na segunda, prenderam o Bolsonaro e o Liverpool ganhou duas vezes do Athletic Bilbao. Na terça, venderam o Darwin pra Arábia. Na quarta, foi o jogo.
Eu tenho que dizer, eu não sei lidar bem com o dia quando tem jogo importante de noite.
Eu estava assistindo Bob Esponja sentado no sofá, olhando a luz do sol pela janela e pensando no sentimento de calmaria antes da tempestade.
E a tempestade chegou.
Logo aos 15 minutos de jogo, o Aníbal Moreno acertou uma cabeçada imbecil no José Martinez e foi expulso. Nós com um a mais.
Daí, lá pro fim do primeiro tempo, Memphis machucou a coxa, teve que sair e provavelmente está fora por um mês. A porra do Allianz tem que ser interditado junto com todos os estádios que usam esse lixo de gramado sintético.
Mas a retaliação veio rápido. Cruzamento no escanteio, e Bidu concluiu pro gol. Estávamos na frente no fim do primeiro tempo.
No segundo, mais desgraça. Carrillo teve que sair de maca e o Yuri saiu mancando também. Yuri não parece ter tido lesão, mas Carrillo provavelmente não joga mais esse ano.
Mas Gustavo Henrique fez de cabeça e era 2 a 0. Ganhamos dos caras LÁ, e por dois gols de diferença. Da última vez que isso aconteceu, o presidente do Brasil era o Temer, o Hamilton tinha só 3 títulos na F1, e o Silvio Santos ainda tinha um programa na TV.
E é isso. Ficamos na espera de quem será nosso adversário nas quartas. Consideramos que vamos sem Memphis, eu quero o Vasco ou o Athletico. De preferência o Vasco.
Mais informações você vê segunda-feira no Globo Esporte e no noticiário esportivo do Fantástico, com os cavalinhos e os gols da rodada. Vem aí Fausto Silva, com todas as atrações do Domingão do Faustão! Obrigado a todos pela audiência, grande abraço; Futebol na Globo, aqui é emoção.
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