Talvez, só talvez, o ano esteja me mostrando uma improvável recuperação.
Eu tenho medo. Não confio. Pode ser que seja apenas uma farsa, um engano, apenas pra me dar mais esperança pra inevitável desgraça doer ainda mais. Afinal, não fazia muito tempo que eu já tinha aceitado o rebaixamento.
Mas talvez.
Estamos ensaiando uma melhora. Memphis estreou bem, ganhamos do Átomo, VARREMOS o Fortaleza na sula por 5x0 no agregado, e de repente, a tabela parece mais amigável. Se ganharmos do São Paulo, talvez seja esse o começo do The Great Escape Brasil.
Em outras notícias: ganhamos o hexa do Brasileirão feminino em cima do Trakinas.
Sempre bom.
O Liverpool tá lá né. Existe ainda. Ganha umas coisa.
Sei lá, fica difícil sonhar quando existe o City tendo a arbitragem inglesa no bolso e o Real sendo o Real. Aí, sei lá, só não faz merda, eu acho.
Agora para algo completamente diferente:
Estamos nos recuperando.
Lando Norris caiu no Q1 em Baku, mas o acerto do Max foi pro espaço e ele chegou na nossa frente mesmo assim. Tirou só 3 pontos, pelo menos. E vai tomar no olho do teu cu Carlos Sainz.
Em Singapura, pra uma corrida onde o ritmo de quali parecia um lixo, P2 foi uma grata surpresa. Norris esteve a centímetros de prostrar o muro e me fazer dormir mansinho no domingo, mas novamente o destino nos privou dessa maravilha. Novamente por centímetros. Novamente...
eu nunca vou me recuperar disso.
Enfim. 52 pontos de diferença, e 6 corridas faltando, além de duas sprints. E tem upgrades vindo em Austin. Não posso viver em um mundo em que Lando Norris é um campeão de Fórmula 1.
Agora é orar.
Até porque depois do Mateschitz nos deixar, essa equipe tá indo direto pra desgraça. Todo mundo saindo, hoje saiu o chefe de estratégia, logo logo se pá vendem essa porra.
Talvez esse seja o último título dessa equipe. Talvez o GP da Espanha realmente tenha sido minha última oportunidade de ver meu piloto favorito ganhar pela minha equipe favorita.
Foi só eu começar a torcer.
Que inferno.
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