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agora sim, pode acabar o ano - Análise do Pentão #63

  • Foto do escritor: Penta Rodriguez
    Penta Rodriguez
  • 11 de dez. de 2024
  • 4 min de leitura

Atualizado: 28 de dez. de 2024

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Até que enfim acabaram os esportes em 2024. Quer dizer, mais ou menos, continua rolando a temporada europeia nessa virada de ano, mas enfim.

Onde estávamos na última análise? Ah, sim. O golpe que falhou.

Depois daquilo, o Corinthians porrou o Bahia com um golaço de falta de um de meus vários holandeses favoritos, carimbou a vaga na Libertadores que parecia impensável há dois meses, depois uma das melhores atuações do Salah com a camisa do Liverpool foi negada porque o Kelleher fez bosta no jogo contra o Newcastle, depois no fim de semana o Verstappen bem que tentou mas a Ferrari perdeu o campeonato de construtores pra McLaren, Yuri e Memphis desconsertaram o Grêmio na última rodada, o Botafogo carimbou o título, teve a imagem de capa (Bortoleto você é foda), e o Athletico caiu, nos trazendo belos momentos como este:

glorioso.


Daí essa semana, o Salah fez de pênalti pra gente ganhar do Girona ontem e hoje o Botafogo pagou pelo calendário patético da CBF, que deu dois dias pro Botafogo sair do Rio e ir pro Qatar jogar com o Pachuca. Mas enfim, no fim das contas o Mundial é uma sidequest, mas que tem a melhor recompensa do jogo.


Agora acho que já podemos falar de como foi o ano num geral, certo?

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O ano até que começou bem, o Corinthians estreou vencendo no Paulista, ganhou a copinha, o Liverpool brigava pela Premier League e tinha ganho a Carabao, o Max parecia no rumo pra outra temporada tranquila e tudo estava certo com o mundo.


Aí antes de eu poder sequer me acomodar na cadeira, a dominância da Red Bull acabou, o Newey pulou do barco, a Premier League foi pras caralha, o Klopp saiu e a gente tava lutando contra o rebaixamento no Paulista.

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Daí chegou o António Oliveira, recuperou a moral no Paulista, salvou do rebaixamento, finalmente tirou aquele queixudo de merda do time titular pra por o Carlos Miguel, brilhava nas copas, o Liverpool pelo menos foi pra Champions, e o RB20 nem parecia tão ruim assim. Ganhamos 7 das 10 primeiras corridas, afinal. Tudo bem, né?

Não.


O Max ficou dez corridas sem ganhar, o Brasil passou vergonha na Copa América que a maldita Argentola ganhou de novo, o Corinthians passou muitas rodadas no Z4, o Carlos Miguel saiu pro Nottingham Forest na cara da torcida e o António foi demitido, e pra piorar tudo a Eslováquia me traumatizou e a velha Espanha teve que nos salvar na hora H dos malditos ingleses.

Por que o destino foi tão injusto com meu mano David Strelec, eu nunca vou entender.

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pelo menos as olimpíadas foram até que bacanas.


Continuou esse sofrimento por uns bons meses, até que a máquina de jogar bola de Merseyside enfim começou a nova temporada, e aí, íamos bem. Porramos o United por 3x0 em pleno Old Trafford e estávamos liderando a Premier League. Esse foi o começo da melhora que aconteceu nesse fim de ano.

O Corinthians contratou MEMPHIS DEPAY.

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até hoje parece surreal.


Demorou pro Ramon Diaz ajeitar o time, nesse meio tempo essa múmia argentina nos tirou de duas copas perfeitamente ganháveis e até por isso não confio muito nele pra próxima temporada, mas enfim. Fez o time jogar bola nesse final de ano, embalamos NOVE vitórias seguidas, conseguimos um Hugo Souza sensacional pra posição de goleiro, passamos o rolo compressor em geral e fomos pra Libertadores depois de passar mais da metade do campeonato no Z4.


2/3. Falta um.

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Tudo estava um desastre, e aí Pierre Waché tinha 3 semanas para sua última cartada. E o designer francês entregou.

O RB20 recebeu atualizações em COTA suficientes para Verstappen poder competir, fazer a pole da sprint, dominar a sprint, e chegar em terceiro, a frente de Lando Norris pela primeira vez desde a Bélgica.

Daí foi questão de administrar a vantagem. Finalmente podíamos lutar de novo.

Parecia tudo perdido pós-quali no Brasil, mas é aquilo. Se tem um lugar no calendário da Fórmula 1 aonde a merda atinge o ventilador, é Interlagos. E novamente o templo do automobilismo de São Paulo, debaixo de chuva, entregou. Fez mais uma lenda. Max Verstappen fez a melhor corrida de sua carreira e venceu, e apenas teve que fazer uma corrida protocolar em Vegas pra chegar em quinto, a frente de Norris, e se sagrar tetracampeão. Como se não bastasse, ainda venceu no Qatar também. Eu amo quando ele me lembra que eu torço pro melhor piloto do grid.

Max, se essa for a última vez que eu posso ver um título seu, quero deixar registrado: nunca irei me esquecer desse período de 2021 até 2024. Obrigado por me fazer gostar de automobilismo.


E tudo isso sem nem mencionar Gabriel Bortoleto na Fórmula 2. O piloto brasileiro superou uma diferença de pontos enorme, foi campeão da F2 em seu ano de estreia, e vai ser o primeiro brasileiro titular na F1 desde Felipe Massa em 2017. Sim, faz tudo isso de tempo.

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Enfim. Um bom fim pra um ano cheio de altos e baixos, que parece ter durado uma eternidade. Fica aqui minha esperança pra um ano de 2025 melhor, que poderia começar já com o Liverpool fazendo valer esse bom início de temporada, né? Por favor. Ainda mais porque o RB21 provavelmente vai ser uma draga e eu não acho que o Ramon Diaz ainda tenha uma Libertadores sobrando na carreira. Apesar de que eu espero estar errado aqui.


A equipe do Porta Durex Azul, que consiste em eu, a Lara e o próprio porta durex (sim ele é uma entidade, lide com isso) te deseja um bom fim de ano, um feliz natal e um próspero ano novo.


Abraço.

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