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  • Foto do escritorLara Chuva

Chuva de pixels! 🌧 - Lista da Chuva #2

Atualizado: 6 de ago.

Boa noite e formosura! Estou de volta, e no que tudo der certo, estarei ainda mais: são tempos áridos, secos, contudo, lhes garanto que a tormenta se avizinha, e em algum lugar dos céus sempre haverá chuva, prometo!

Dito isto: o hemisfério sul se prepara para o tal do solstício já com muito calor. Levando em conta quem vos fala, por que não abordar… a chuva? Não creio ter me apresentado propriamente aqui (sem contar aquele post), tampouco tentei até o momento manter uma frequência consistente.

Eu amo chuva: eu sou a chuva, só que congelada. Eu amo games: games me aproximaram do gracioso pinguim que convidou-me a escrever com ele aqui. Mais cedo esse ano, fiz uma lista nada a ver com a temática deste cantinho. Hei de fazer agora, portanto, algo que o contemple e que me apraza também. Lista de chuvas em videojogos!


10 • Devil’s Landing - Killer Instinct (2013)

Lembro-me dos rumores a respeito deste jogo surgindo pelo menos uma geração antes do anúncio oficial. Naturalmente, porém de uma forma triste, distribuidoras já sabiam o quanto um multiplayer online fazia chover dinheiro, e nisso, pouco foco foi concedido à coerência de um enredo e à experiência solo. Certos personagens lançados em “temporadas” anteriores não têm acesso a modos novos com os mesmos detalhes, alguns personagens novos sequer dispõem de um modo arcade propriamente dito… no fim, o Killer Instinct de 2013, para quem não tinha interesse em modo online competitivo, virou bagunça.

No que diz respeito à jogabilidade, ao visual, e principalmente à trilha sonora, entretanto, nada a reclamar. Num estágio cuja música passa uma sensação de determinação calma, que sempre ajuda a quem aprecia jogos de luta, sem sair da energia caótica da mecânica de combos, temos uma chuva que cai em belíssimas partículas para complementar a atmosfera.


9 • Fontaine - Genshin Impact

Uma chuva que aqui está porque não apenas tem impacto no enredo do game, que melhorou muito no último arco, mas também por ser, pela primeira vez em toda uma área, ocorrência aleatória, não sendo apenas algo programado para acontecer em determinados eventos. Antes tarde do que nunca, a Corte de Fontaine é a primeiríssima área urbana do jogo com esta particularidade e isso é lindo.


8 • Rain - Mortal Kombat

Dentre os não-ninjas recoloridos, não escolho Scorpion, nem Sub-Zero, tampouco Ermac ou Reptile.


7 • Ropey Rampage - Donkey Kong Country

Este jogo é provavelmente meu plataforma 2D favorito: acho fantástico o quanto de exploração incluíram em um game de SNES mais velho do que eu sem torná-lo maçante. O som não apenas agrega, como em muitas situações, rouba completamente a atenção.

Um layer por cima de um não-2½D (ou é 2½D?) feito de forma primorosa à época fazia mágica. Atrapalhava um pouco na fase, chegava a imprimir até uma certa sensação de urgência: afinal, ser um macaco enfrentando tatus na chuva à noite deve ser uma provação que alguém almejaria concluir de forma rápida. Continua algo maravilhoso, evocando ao coração o tipo mais saudável de nostalgia.


6 • Frog Forest - Sonic Heroes

Épocas turbulentas de uma franquia popularíssima — hoje em dia, viral, memética. A SEGA estava recém abandonando o hardware próprio, mas tentando manter a relevância com os então exclusivos, que sempre foram memoráveis. A fase 3D de Sonic foi um divisor de águas, com relativos sucessos, mas sempre contestada, principalmente após o notável fracasso ocorrido em 2006.

Três anos antes, porém, tínhamos Heroes, que testava uma fórmula diferente dos Adventure, e viria antes do controverso Shadow the Hedgehog. No game, em uma certa zona, não apenas tínhamos chuva e boa música, como também sapinhos! Ou rãs…


5 • Grand Theft Auto: San Andreas

Seria tudo, menos relaxante, pilotar um avião ou mesmo dirigir no meio de uma tempestade fechada, mas o San Andreas consegue tornar isso satisfatório. Com as licenças para uso de música se tornando algo cada vez mais inquisitório, temo pelo futuro das trilhas sonoras licenciadas em jogos que não tenham o orçamento astronômico que GTA tem hoje. Resta-nos o deleite que são as rádios dentro dos games da série desse período, tornado ainda melhor com o barulho da chuva.


4 • Red Dead Redemption

Algo trivial hoje, talvez, mas ter jogado RDR no lançamento, aí ver chuva não apenas cair em um jogo, mas formar poças no chão, interagindo com as roupas dos personagens? Não me lembro de algo assim ter me deslumbrado tanto jogando algo até então novo, num console da então nova geração. Sem contar que, embora a ocorrência até onde sei seja aleatória, em muitos momentos ela vem a calhar quando o enredo parece pedir. Nos duelos, parece ser algo notavelmente comum. Sublime.


3 • Turtle Woods - Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back

Abrindo o jogo, sem contar a breve, opcional introdução envolvendo buscar uma bateria, cumprimenta-nos uma gentil precipitação na pacífica primeira fase. Num plataforma desafiador, quiçá um dos melhores de todos os tempos, começamos da forma mais plácida possível: com aquele som acolhedor que chega a ajudar a dormir, acompanhado de uma música que com certeza é minha favorita do Crash 2.


2 • Cloud Spires - Spyro: Year of the Dragon

O objetivo aqui é a própria chuva, formosura! Os inimigos do nível (e do jogo em si), os Rhynocs, sabotaram um gerador de nuvens, impedindo os NPCs fofos da fase de terem suas chuvinhas e seus arco-íris. Ao completar a fase, chove. Ao completar boa parte dos puzzles adicionais, chove. Há um Sol também, mas aí fica para uma possível outra lista.


1 • Need for Speed Underground 2

Num jogo onde se pode ter aquele imponente, fastuoso Subaru Impreza WRX, nas cores fúcsia e rosa, com neon piscando, com painel customizado e portas tesoura, a chuva ainda toma nele seu lugar ao… às nuvens, por favor. É tão marcante que é a primeiríssima coisa que ouvimos antes mesmo de começar a jogar: nos primeiros segundos da principal tema, a célebre versão do Snoop Dogg de Riders on the Storm, ela está lá.

Toda a ambientação do jogo é linda, e não importa o quão barbeiro se possa ser, toda a experiência aqui se intensifica e se torna mais prazerosa na chuva: seja apenas explorar o mapa vasto de Bayview com a parte mais serena da trilha sonora acompanhando, seja aquele sprint furioso que te faz sentir careca e de regata preta. Eis aqui A Chuva em pixels. Até o momento, claro…

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