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  • Foto do escritorPenta Rodriguez

A Jornada até aqui - One heartbreak after another.


São Paulo.

Dia 7 de Setembro de 2019.

11 horas da manhã.

Esse foi o jogo que terminou o que aquele Japão x Bélgica começou. Só aconteceu desgraça depois desse gol olímpico do Ceará.

O time parece que perdeu força depois desse jogo. Após isso, caímos um pouco no Brasileirão, caímos na Sula contra o Del Valle, mas pelo menos, nos classificamos pra Libertadores. A pré, no caso.

Pelo menos não passamos o ano inteiro com a zaga Debi & Lóide. Henrique foi vendido pro futebol árabe e Gil voltou da China. Manoel permanecia porém, então era algo tipo assim:

A Copa do Brasil só foi memorável pela virada contra o Avenida. Aquele jogo lá foi foda.


A Libertadores? Foi aqui onde começou o inferno na américa. Flamenguista é pior que inseto.


Mas no fim das contas, rimos por último.

Se o Corinthians estava depressivo, naquela época, o Liverpool era o safe haven. Líderes, invictos, com muita vantagem na Premier League.


Ah, e lembra do Cruzeiro, que ganhou da gente em 2018, com o gol mal anulado?

Karma.


E aí veio 2020.

Pandemia, bem na hora que a gente ia selar o título. Isso, somado a eliminações na Champions e FA Cup graças a atuações catastróficas do goleiro Adrián, pois Alisson estava lesionado.

A espera foi longa, mas eventualmente, a temporada se concluiu, e o Liverpool finalmente, após 30 anos de espera, voltou a ser campeão inglês. O primeiro na era Premier League.

No Brasil, Carille havia sido demitido. Para seu lugar, veio Tiago Nunes, campeão da Copa do Brasil e da Copa Sulamericana com o Athletico Paranaense. Além de alguns reforços como o meia Luan, campeão olímpico em 2016, contratado do Grêmio, onde foi campeão da Libertadores de 2017, que logo em seu primeiro jogo, fez um golaço de falta na Florida Cup, contra o New York City.

Na estreia do Paulista, surpresas. Hat-trick de Boselli e gol de Luan em noite iluminada em Itaquera, contra o Botafogo de Ribeirão Preto. Os problemas pareciam ter sido resolvidos. O time estava jogando bem... e aí, aconteceu.

Eu me lembro que nem criei esperanças com esse jogo. Mesmo depois dos 2x0 no primeiro tempo. De verdade.

E, foi o que aconteceu. Perdemos com um gol de falta de um cara que nunca tinha batido falta na vida. E de novo, no gol fora de casa.


Após a parada na pandemia, voltamos. E voltamos com novidades: o retorno do filho pródigo. Jô estava de volta.

Nosso primeiro jogo, um dérbi no Paulista e... vencemos?

Gol de Gil. O time voltou a jogar bem depois da parada, e quando vimos, estávamos na final do Paulista, contra o arquirrival. Em busca de um inédito tetracampeonato. Inédito na história.

Empate em Itaquera, 1x0 pra eles no Allianz, e então, Jô converteu. 1x1 aos 90. Pênaltis.


Poderia ter sido um momento histórico. Mas não foi. Perdemos.


Aqui é onde a timeline começa a murchar realmente.


Durante um jogo contra o Santos pelo Brasileirão, Danilo Avelar fez seu último gol pelo Corinthians, e também saiu lesionado. Não jogaria até o ano seguinte.


A Champions League não teve Liverpool, mas teve Neymar.

Foi a época do NeyDay, onde todo mundo trocava a foto pra uma foto do Neymar pra torcer pelo PSG. Numa época de pandemia, onde ninguém podia sair de casa, honestamente, foi um evento bem legal. Ainda mais vendo aquela virada incrível contra a Atalanta, com gols de Marquinhos (lenda) e Chuopo-Moting. Saudades daquele formato de jogo único no mata mata da Champions. Entendo que provavelmente nunca vai se repetir, mas foi legal, mesmo que tenha sido algo criado por limitações e dificuldades.

Após nova vitória contra o RB Leipzig, infelizmente, derrota para o Bayern na final.


Alguns meses depois, Inglaterra. Com Alisson machucado de novo, Liverpool vai até Villa Park.

Adrián é o pior goleiro da história.


Só piorou no Merseyside Derby. Pickford praticamente quebra a perna de Virgil Van Dijk, que fica fora o resto da temporada, e perde até a Euro. Ele não tomou nem amarelo.

O jogo terminaria 2x2, após Henderson ter seu gol erroneamente anulado no fim do jogo.

O time continuou brigando pela liderança, embalado pelos gols da nova contratação Diogo Jota, mas após ele também se lesionar, caímos.


Adendo aqui, antes de irmos pra 2021: a essa altura, eu vi a minha primeira corrida de Fórmula 1. O Grande Prêmio de Sakhir de 2020, vencido por Sergio Perez.

Por que isso é importante? Vocês já vão entender.


Na Champions, notícias terríveis. A Máfia havia retornado. Após nos eliminar nas quartas, a Máfia perdeu para o Chelsea, que depois ganharia do City na final.

A pior notícia de todas porém, foi em janeiro. Após grande trabalho com novo treinador Abel Ferreira, a desgraça na américa continuou. Palmares campeão.

Mas assim como um ano antes, rimos por último.

E não foi só isso. Isso aqui aconteceu na disputa de terceiro lugar:

Lindo. E ainda descabaçaram o São Paulo no paulista com novo erro de Felipe Melo, e caíram nos pênaltis pro CRB na Copa do Brasil. Equilíbrio.

O Brasileirão de 2020? Vencido pelo Flamengo, após um gol em que o Yung Lixo da Shopee estava em posição de impedimento contra o Corinthians, e um outro jogo. O único onde eu realmente, desejava que o Corinthians tivesse perdido. Tenho minhas razões.


Paulista de 2021? Fomos indo. Essa foi a época do famoso Mancinismo, que dominou o Brasil durante uns meses ali em 2020, e se perdeu depois do dérbi em janeiro. De alguma forma o time sempre ganhava naquela primeira fase do Paulista, mesmo sem jogar bem. Ah, sim, isso também aconteceu.

O Luan quando decidia que ia jogar, jogava muito.

Mosquito chegou a virar esse jogo pra gente, mas demos um pênalti ridículo aos 90. Empate por 2x2.

Após eliminação na semi, Mancini foi demitido. Pro seu lugar...

Sim.


Esse maldito SEMPRE fazia a equipe jogar mal. Não a toa também, ele fez um time do Lyon que chegou na semifinal da Champions um ano antes parecer o Rio Branco de Americana. Caímos na Copa do Brasil perante o Atlético Goianiense.

Aí, no meio do ano... algo mudou.

De alguma forma, estávamos trazendo jogadores de alto nível.

Roger Guedes, vindo da China, chegou pro ataque. Giuliano, meia convocado várias vezes pra seleção, também veio. Renato Augusto voltou, completando assim, todos os que saíram pra China. E o maior de todos eles: vindo do Arsenal, o filho pródigo. Willian, pra ser o 10.

Giuliano era o 11, Renato era o 8 e Roger Guedes, obviamente...

Sim!


Ah é, Olimpíadas de novo. Vibrei bastante com o Skate, vi alguns eventos em call, vi a pipocada do 20-12 no Vôlei, e vi Malcom, da base do Corinthians, garantindo nosso segundo ouro.

No dérbi? Roger Guedes resolveu. Contra o atual campeão da américa, Roger Guedes não tomou conhecimento do ex-clube e destruiu. 2x1 em Itaquera.

Alguns dias depois, eles enfrentariam o Atlético Mineiro. Embalado, líder isolado do Brasileirão.

Ódio eterno a regra de gol fora.

E assim, tivemos a incrível final... de Palmeiras x Flamengo.

A pior final de todas.

E acabou do pior jeito. Palmares campeão de novo.

Pelo menos deu pra rir do Grêmio rebaixado no Brasileirão, umas semanas depois.


Beleza, mas como tá o Liverpool?

Bom, chegamos a Champions em 2020-21. Como? Assim:

Um gol de goleiro. Isso classificou a gente pra Champions.

Isso, e nova vitória na última rodada, na despedida de Gini Wijnaldum.

Na nova temporada, até conseguimos um início bom, mas ao fim de dezembro, ja estávamos muito atrás do City.


O Corinthians até foi pra Libertadores, mas isso foi mais graças aos reforços do que ao Sylvinho, que em toda entrevista, dizia que o adversário era qualificado e que o time ainda estava em formação.

E aqui, devo mencionar o caso Danilo Avelar.

Todos vocês conhecem esse caso. Acho que nem preciso dizer que não sou mais fã do Avelar como era em 2019 e 2020. Decepcionante.

Não tenho nem mais o que dizer. Só tem uma opinião decente que se pode ter numa situação dessas e você sabe qual é. Concordei com a decisão do Corinthians de afastá-lo. Vida que segue.


E também tivemos competições internacionais.

A Copa América foi um horror. Não devia ter acontecido no Brasil. Aliás, talvez não deveria ter acontecido em lugar nenhum.

O Presidente inventou de sediar essa bosta, e acabamos assim. Perdendo pra Argentina e descabaçando o Messi em pleno Maraca.

A Euro, por pouco não deu merda. Mas a Itália fez a camisa pesar, e se tornou o primeiro país campeão de Eurocopa e Eurovision no mesmo ano.

Vendo assim, parece que meu 2021 foi uma merda... Nem tanto.

Isso foi o que me deu forças naquele ano.

Cada corrida me deixava empolgado, porque todas eram boas aquele ano. Monza teve a impressionante dobradinha da McLaren. Hungria, a defesa imensa de Alonso e a vitória de Ocon. O momento Brake Magic em Baku que deu a vitória ao Perez. Os vários triunfos de Max Verstappen. Tudo culminando naquele momento, quando eu já havia perdido as esperanças, com a vitória em Abu Dhabi.

Isso foi de longe, meu melhor momento de 2021. O futebol não me deu alegrias aquele ano, no máximo o ouro olímpico e rir da Inglaterra.


2022 talvez fosse melhor. E de fato começou bem, com o Palmares de novo passando vergonha internacionalmente, e o Liverpool campeão de duas copas inglesas. A narrativa era que o Liverpool poderia realmente se tornar o primeiro time a ganhar os quatro principais troféus na Inglaterra (FA Cup, Copa da Liga, Premier League e Champions League), algo inédito. Corinthians finalmente demitiu o Sylvinho, encerrando aquele reinado de terror, e contratou Vítor Pereira, renomado técnico português. Max Verstappen, depois de certa turbulência, liderava o campeonato.


Solta a porra da música.

Eu já falei sobre isso. Se quiser mais detalhes, leia o Devaneios de uma mente contundida. Em uma semana, perdemos Champions e Premier League de forma desgraçada de triste. Sadio Mané saiu pro Bayern. Na segunda metade da temporada, Darwin Nunez veio e teve até certo impacto, mas não muda o fato de que estamos em sexto.


Sexto. O Liverpool. Em novembro.


No Brasil, Vítor não teve impacto imediato. Caímos na semi do Paulista, contra o São Paulo, que perdeu a final pro Palmeiras.

Na Libertadores? Vencemos o Boca em Itaquera, com dois gols de Maycon, que retornou por empréstimo. Fizemos a proeza de passar em segundo depois disso, empatando em casa com o ALWAYS READY, da Bolívia.


Nas oitavas? Boca de novo.

Empate em 0x0 em Itaquera, com Guedes perdendo pênalti. A volta na Bombonera? 0x0, com Benedetto perdendo pênalti. Vamos a disputa.

Rojo e Fábio Santos converteram, assim como Izquierdoz e Cantillo. Raul Gustavo desperdiçou, mas Cássio defendeu a cobrança de Villa. Fernandéz converteu e Bruno Melo errou. Benedetto na bola, e se acertasse, mais uma eliminação nas oitavas de final.

Isso foi inexplicável.

Roger Guedes converteu o próximo. Estamos de volta.

Óscar Romero (sim, irmão daquele) acerta. Roni empata. Varela e Lucas Piton acertam. Na terceira rodada de cobranças alternadas, a história é escrita.

Estávamos de volta as quartas da Libertadores após dez anos.

Isso foi gigante na época. Me deu esperanças que podíamos de fato, ir até o fim.

Balbuena voltou da europa pra reforçar a zaga e Yuri Alberto chegou do Zenit pra ser nosso centroavante. Tudo estava indo bem.


Infelizmente, não foi assim.

Após uma assistência de braço em Itaquera e um mal jogo no Maracanã, caímos pro Flamengo. No Brasileirão, chegamos a liderar, mas aí...

Outra campanha promissora, destruída pelo Ceará. Ainda bem que caiu, nunca mais volte.

Aí tem o caso Willian.

A torcida tinha o Willian como ídolo mesmo ele tendo números piores que o Léo Natel. Seu único gol tinha sido um pênalti no Paulista. Ele saiu na cara da torcida, e há até rumores sobre ele ter fingido lesões pra não jogar alguns jogos.

Não preciso dizer, a torcida agora o odeia.

Após sua saída, Roger herdou a 10 e Yuri, a 9.


Após esses fracassos, perdemos de 2x0 pro Atlético Goianiense também, na Copa do Brasil. Tudo parecia perdido... até a volta em Itaquera.

O desencantamento veio. Hat-trick de Yuri Alberto, seus primeiros gols pelo Corinthians. Passamos por 4x1. Ainda há razões pra lutar.


Semifinais, Fluminense. Empate aos 90 com Roger Guedes no Maracanã, 2x2. Na volta, Renato Augusto, Giuliano e Felipe Melo contra marcaram pra gente ir pra final em grande estilo, um 3x0 em Itaquera. Finalmente.

O adversário na final? Flamengo. A decisão? No Rio, obviamente.

De novo: consulte o Devaneios de uma mente contundida pra mais detalhes. Perdemos, e sabe de uma coisa?


Teríamos ganhado com a regra de gol fora.

Enfim, é isso. Terminamos o Brasileirão em quarto, e chegamos aos dias atuais.


O ponto bom do ano?

Campeões de Pilotos e Construtores. De novo o ponto alto do ano, só que com menos intensidade dessa vez porque o campeonato nem teve graça.

E mesmo aí teve a punição do túnel de vento pro ano que vem, teve o time acabando no Brasil... tudo dando errado.

É foda quando eu preciso subir a bandeira do Slovan pra ver algum sucesso no futebol.


Bom, chegamos aos dias atuais.

Foi terapêutico rever tudo que eu passei até agora. Os gols do Ronaldo em 2009, as quatro Copas do Mundo que acompanhei, Liedson e Adriano em 2011, a glória eterna em 2012, a agonia em 2014, Rodriguinho, Salah, e vários outros.

Eu sei que o Neymar é odiado (com razão, em alguns casos) por muitos hoje em dia, mas... eu não sei, eu não consigo não gostar dele. Eu tô acompanhando e sendo fã do cara desde 2013 praticamente. Sei lá, não dá.

Expectativa pra copa? Não sei. Esse ano tá indo de mal a pior.

Fica difícil de confiar quando dá merda a cada segundo.


Obrigado por ler até aqui. Espero que 2023 seja melhor. Mas um ano que começa com Flamengo jogando contra a Máfia Espanhola na final do Mundial de Clubes não me parece bom.

Mas vamos ver.


Talvez o Aucklandaço seja inevitável.


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