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  • Foto do escritorPenta Rodriguez

Como será a Temporada de 2024 da Fórmula 1. - Universo Paralelo do Pentão #3

Atualizado: 10 de dez. de 2023


antes de mais nada: Boys de Santa Bárbara, Sigla BDSB.

e digo mais:

ok, vamos em frente agora.


Essa é a terceira edição desse quadro. É raro eu ter inspirações boas pra escrever sobre esses eventos esportivos fictícios que acontecem em minha cabeça frequentemente, mas as vezes acontece. Não tome nada aqui como uma previsão séria, é tudo apenas fantasia.

Todas as imagens deste texto são meramente ilustrativas. Óbvio.


Vamos a maluquice.


Fevereiro. Testes no Bahrain. Todas as equipes mantiveram seus pilotos de 2023 para 2024, a primeira vez em que a F1 não teve nenhuma mudança no grid de um ano para o outro. O RB20 de Max Verstappen e Sergio Perez parecia forte como o esperado, mas o W15 da Mercedes parecia impressionantemente competitivo. Seria a oportunidade que Lewis Hamilton esperava desde 2021 de lutar pelo inédito octacampeonato? E George Russell, poderia também brigar pelo título? O primeiro grande prêmio responderia.

Ao chegar o quali, as suspeitas foram confirmadas. As Mercedes realmente tinham voltado pra briga. No Q3, Russell fez uma volta muito boa, conquistando a pole em solo barenita, com Verstappen em segundo e Hamilton em terceiro. A temporada prometia.

Na largada, Max ficou lado a lado com Russell, mas não conseguiu a ultrapassagem. O piloto britânico conduziu bem, e ficou com a vitória, apesar de sofrer pressão do holandês da Red Bull nas voltas finais. Russell vencia pela segunda vez na carreira, Hamilton fechou o pódio e Perez foi quarto.

Porém, uma semana depois, na Arábia Saudita, a Red Bull não iria deixar isso barato. Verstappen finalizou a volta que começou em 2021, e Perez fechou a primeira fila. Ambos seguraram a posição na largada, enquanto ambas as Mercedes, que estavam em P3 e P4, perderam posições. Leclerc, largando de P5, passou Hamilton após algumas curvas, enquanto Russell caiu para P9. George se recuperou para P5, atrás de Leclerc e Hamilton, que ultrapassou o monegasco da Ferrari após os pitstops. Lá na frente, Max vencia a primeira no ano, em uma dobradinha da Red Bull com Perez em segundo.

Na Austrália, Hamilton pegou sua nona pole no circuito de Melbourne, e venceria sua primeira corrida desde o GP da Arábia Saudita de 2021. A Mercedes faria sua primeira dobradinha do ano com Russell em segundo, e Sainz seria terceiro com Verstappen em quarto. Hamilton liderava o campeonato pela primeira vez desde o GP da Rússia de 2021, mas por apenas um ponto sobre Max.

A corrida seguinte seria no Japão. Verstappen, tendo vencido as duas últimas corridas na terra do sol nascente, fez sua terceira pole seguida em Suzuka, e venceu sem grandes dificuldades, retomando a liderança do campeonato. Perez e Hamilton fizeram boa batalha pelo segundo lugar no pódio, com o inglês triunfando sobre o mexicano no final.

A Fórmula 1 então encerrava seu tour no continente asiático com um retorno a pista de Shanghai, que voltava ao calendário pela primeira vez desde 2019. Verstappen nunca havia vencido na pista chinesa, e estava com muita vontade de adicionar mais um GP a sua lista de conquistas. A pole seria de Hamilton, mas após uma excelente largada, Verstappen tomou a ponta ainda na primeira volta, e venceria sem maiores problemas, com as Mercedes de Hamilton e Russell, respectivamente, completando o pódio.

Max chegava como favorito na próxima corrida, afinal, havia ganho ambas as provas na pista de Miami até aqui. Porém, seus rivais tinham outras ideias, e enquanto Leclerc pegou a pole, foi Russell que venceria com o monegasco em segundo, e Verstappen em terceiro. Hamilton seria apenas o quarto, enquanto via seu companheiro de equipe ficar a sua frente no campeonato pela primeira vez desde a Arábia Saudita.

(Mal sabia Russell que essa seria a última vez em que ficaria na frente de Hamilton no ano, mas isso é assunto para mais tarde.)

Próxima parada: Ímola. Hamilton e Russell fariam a primeira fila, em um quali onde a Red Bull apresentou dificuldade. Hamilton venceria novamente, em outra dobradinha da Mercedes, e Alonso conquistaria seu primeiro pódio do ano em terceiro. Max e Checo seriam quinto e sexto, com a liderança de Max no campeonato sendo muito cortada.

Em Mônaco, um quali maluco colocaria Piastri na pole, pela primeira vez na carreira, enquanto seu companheiro de McLaren, Lando Norris, seria apenas o sétimo. Na corrida, Leclerc conseguiria seu primeiro pódio em casa, chegando em terceiro, com Max em segundo e Piastri vencendo pela primeira vez, fato que abalaria muito o mental de Norris no resto do ano, antes o primeiro piloto da McLaren, agora vendo seu companheiro de equipe vencendo pela primeira vez antes dele, enquanto sua corrida terminava no muro da Saint-Devote.

Após muito esperar desde o GP da Áustria de 2022, Leclerc venceria com pole no Canadá, com Lewis e Max em segundo e terceiro após uma batalha na pista. Na Espanha, Hamilton finalmente ultrapassaria Max no campeonato, com uma vitória dominante sobre o holandês da Red Bull, que chegaria em segundo, e Russell em terceiro. Russell que, a essa altura, já estava um pouco mais distante de seu companheiro e de Verstappen na tabela geral.

Na Áustria, viria o banho de água fria nas Mercedes. Verstappen, em seu quinto grand chelem da carreira, venceria por mais de vinte segundos sobre seu companheiro Sergio Perez e retomaria a liderança do campeonato, em uma dobradinha da Red Bull em casa. Piastri seria o terceiro, e as Mercedes viriam longe, com Russell em quinto e Hamilton em sexto.

Hamilton responderia a altura. Na Hungria, se tornaria o primeiro piloto a fazer dez poles em um único circuito, com 10 poles em Hungaroring, e venceria sem dificuldades sobre Max em segundo e Russell em terceiro. O cenário estava se repetindo em Silverstone, quando num safety car causado por Logan Sargeant, Russell acaba tendo a oportunidade perfeita para ultrapassar Verstappen no ciclo de pitstops, e fazer uma dobradinha não só da Mercedes, mas também da Grã-Bretanha, em casa. Hamilton era líder do campeonato mais uma vez.

Na Bélgica, Verstappen fez a pole, mas uma colisão com Russell, que largava em segundo, acabou com o britânico abandonando, e o holandês com danos no carro, caindo para terceiro atrás de Hamilton e Perez. O caminho para a vitória parecia claro para o heptacampeão, mas um pitstop de 9.8 segundos da equipe alemã deu a liderança para Checo, que venceria, com Verstappen fazendo seu melhor para se defender dos ataques de Lewis nas voltas finais para ficar com a segunda colocação e uma magra liderança no campeonato. Era assim que a F1 parava para as férias. Com um campeonato muito disputado, mesmo que Russell estivesse a mais de 50 pontos atrás de Verstappen e Hamilton a essa altura.

Então, após as férias, veio a Holanda. Max mais uma vez fez a pole, com Hamilton apenas em quinto, atrás de Leclerc, Alonso e Perez. Russell fez o sétimo tempo, mas com uma punição de cinco lugares no grid pelo acidente em Spa, seria apenas o décimo segundo na largada em Zandvoort.

Começava a corrida. Verstappen largava bem, e os cinco primeiros mantiveram suas posições. Hamilton foi logo correndo atrás do prejuízo, passou Perez e Alonso. Russell ia tendo uma boa corrida de recuperação, volta após volta, até que, quando os dois estavam em terceiro e quarto, quase no fim da corrida, Russell tenta a ultrapassagem na reta dos boxes... e há o contato.

Toto Wolff levava as mãos a cabeça, batia em outra mesa, quebrava mais um fone. As Mercedes estavam fora do GP da Holanda. Russell reclamou no rádio de que estava mais rápido, dizendo que por isso Lewis deveria ter aberto passagem. O heptacampeão retrucou em entrevista após a corrida, mencionando a diferença entre os dois no campeonato. A antes dominante e temível Mercedes estava em crise, e seus pilotos não se davam tão bem quanto antes.

De qualquer forma, Max se saiu bem na relargada após o safety car causado por essa batida, e ganhou sua quarta corrida seguida em Zandvoort, com Leclerc em segundo e Alonso fechando o pódio. Perez foi o quarto, e a Red Bull assumia a ponta do campeonato de construtores pela primeira vez desde o GP da Arábia Saudita.

Em Monza, a boa fase de Verstappen continuaria. O holandês viu Charles Leclerc fazer a pole, mas após uma ultrapassagem, venceria em mais um pódio duplo da Red Bull, com Perez em terceiro, enquanto as Mercedes terminariam em quinto e sétimo. Russell nem ao menos foi para o Q3.

Falando em Russell, sua má fase continuaria em Baku, após uma batida tentando ultrapassar o retardatário Kevin Magnussen, da Haas. Hamilton seria quarto, atrás de Leclerc em terceiro, e as duas Red Bulls em mais uma dobradinha, na terceira vitória seguida de Max.

Em Singapura, Verstappen finalmente espantaria sua zica dos dois anos anteriores e venceria saindo da pole, após duelo com Hamilton e Alonso, que completaram o pódio. No Texas, Verstappen continuaria sua dominância no Circuito das Américas, vencendo com Hamilton em segundo e Norris conquistando seu primeiro pódio do ano, em terceiro. Russell seria quinto e Perez o quarto. No México, mais uma dobradinha da Red Bull, em que Perez se recuperou de uma queda no Q2 para ultrapassar Hamilton na última volta.

E então veio Interlagos. Hamilton fez a pole e liderava tranquilamente para delírio de seus fãs quando, após pouco mais de 20 voltas, um problema hidráulico parecido com o de Leclerc na volta de apresentação um ano antes, forçou o abandono do heptacampeão. Com isso, Verstappen se sagrava campeão, com três provas de antecedência, e venceria em São Paulo, com Russell em segundo e Drugovich em terceiro, que substituiu Lance Stroll após o piloto canadense ter uma lesão bizarra, tendo queimaduras graves em suas mãos tentando fazer café, poucos dias antes do GP.

Com a vitória em solo tupiniquim, Verstappen se tornava o primeiro piloto na história a vencer sete corridas seguidas três vezes. Sua sequência só seria parada em Vegas, quando em nova corrida caótica, Alonso finalmente conquistaria a vitória número 33, com Max em segundo e Russell fechando o pódio.

Hamilton venceria sua sexta e última corrida do ano no Qatar, com Piastri em segundo e Russell em terceiro, enquanto Max fecharia a campanha de seu tetracampeonato com sua décima segunda vitória de 2024 em Abu Dhabi, com Hamilton em segundo e Perez em terceiro em sua última corrida pela Red Bull, sendo substituído por Norris em 2025. Sem vagas abertas no grid, Checo decidiu aceitar uma proposta de uma equipe da IndyCar para 2025. Zhou iria para a Haas, que decidiu não renovar com Kevin Magnussen, mas manteve Nico Hulkenberg. Para a vaga deixada pelo chinês, a Sauber trouxe Theo Pourchaire, campeão da F2 em 2023, para ser companheiro de Valtteri Bottas. A vaga na McLaren deixada por Norris ficou com Gabriel Bortoleto, campeão da F2 em 2024. A Williams ficou com Felipe Drugovich para substituir Logan Sargeant, após sua grande apresentação no GP de São Paulo. Após mais um ano fraco de Lance Stroll, a Aston Martin decidiu contratar o japonês Yuki Tsunoda para ser companheiro de Fernando Alonso, apesar dos protestos de seu pai Lawrence. Lance irá pilotar pela equipe da Aston Martin no Campeonato Mundial de Endurance em 2025. A equipe da Racing Bulls para 2025 será Liam Lawson e Daniel Ricciardo. Segundo rumores, o RB21 de 2025 parece ser ainda mais forte que seus antecessores, e obviamente, Verstappen entra para a próxima temporada como favorito, tendo a chance de igualar o recorde de mais campeonatos vencidos em sequência, de Michael Schumacher, com 5. Algo importante a se notar: Hamilton ainda não renovou seu contrato. Com a vaga de Carlos Sainz ainda aberta na Ferrari, poderia ele estar reconsiderando seu futuro? Teria o atrito com Russell sido muito? É algo que ainda veremos.


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